Quando chega o crepúsculo
e o sol se curva, e as
sombras se estendem
até serem uma só
Me lembro daquele ósculo
que ainda espero,
que me foi prometido.
Lembro que ainda não estou só.
Quando o céu fica escuro
e as estrelas brilham como sempre,
e a lua mostra apenas meia face,
reconheço que sou apenas pó.
De uma verdade fico seguro:
Tudo passa, até as estrela morrem.
E em face da minha própria breviedade
minha garganta dá um nó.
Mas logo a noite acaba
e chega mais um alvorecer.
A natureza com júbilo anuncia:
está na hora de renascer.
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