quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cavaleiro Solitário

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Fui um cavaleiro solitário
Andei errante por terras distantes
Travei batalhas sem companheiros
Curei minhas próprias feridas

Mas agora nada mais disso faz sentido
Minha armadura reluzente não mais me impressiona
Meu escudo soberbo não mais me orgulha
Agora lembrei que sou humano.

Aprendi que a maior glória não está
Em conquistar e dominar o mundo,
Mas sim em se deixar ser conquistado.
Deixei minha espada de lado

Eu, coração duro, peito de pedra,
Rendi-me ao encanto de uma flor
Baixei a guarda, expus minha parte frágil
Entreguei-me ao amor.

Agora este cavaleiro já não é solitário
Não dorme mais em cavernas escuras
Sua força já não está em sua armadura
Mas no coração, que pulsa cheio de vida.

Já não há o medo, travestido de soberba
Há segurança, que se manifesta na bondade.
Já não há uma criança frágil, em armadura de guerreiro
Mas sim um homem, nos braços da mulher amada.