quarta-feira, 17 de março de 2010

Carta a um amigo

"Chega de nos enquadrarmos!
Chega de nos compararmos!
Chega de copiar o que não dá certo!
Vamos nos lançar no caos da liberdade,
Vamos parar o teatro, expor a verdade.
Largar nossos amuletos, Confiar em Deus,
Pois o Vento sopra onde quer, leva-nos a lugares que nunca iríamos imaginar.
Viveremos na incerteza do amanhã com a certeza do Sempre que nos acompanha.
Sempre haja vida que ultrapasse a morte.
Sempre seja o amor o nosso norte!"

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cadê o silêncio???

Estou novamente em Curitiba.
Sinto saudades do que deixei, mas é muito bom estar em casa novamente!
Voltei da casa dos meus pais no interior e estou de volta à vida solitária e agitada da cidade grande.

Entretanto, essa dinâmica da cidade me enlouquece!
Vou demorar um pouco para dominar o tempo novamente...

Um amigo perguntou porque não estou mais escrevendo poesias aqui.
A velha resposta (ou desculpa) de sempre: falta de tempo.
Mas não o tempo de escrever, para isso a gente dá um geito.
O problema é quando falta tempo de se aquietar e ouvir a própria alma.

A cidade tem tanto "barulho" que não dá para ouvir a si mesmo!
Ando com pressa porque estou atrasado e assim não vivo o caminho.
No tempo ocioso aproveito para adiantar uma tarefa e assim não sonho acordado.
Deito e durmo rápido porque estou com sono e assim não revivo o dia.

Viver aqui é uma luta!
Entrar no ritmo é fácil, mas tentar ter VIDA mesmo, é como remar contra uma forte correnteza.